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Bacharel em Sistemas de Informação, Mestranda em Ciência da Educação Professora de Informática.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Memórias e discos rígidos aproximam-se do armazenamento em nível molecular

Pesquisadores ingleses descobriram como usar nanotubos de carbono para criar discos rígidos capazes de armazenar dados em nível molecular, levando ao limite a possibilidade de miniaturização das memórias e discos de computadores.
Na tecnologia atual, os bits são gravados nos discos rígidos e em outros dispositivos de armazenamento por meio da alteração da orientação magnética de pequenos aglomerados de partículas magnéticas - as chamadas células de memória.

Ação telescópica
Os cientistas da Universidade de Nottingham descobriram que é possível criar uma célula de memória colocando um nanotubo de carbono dentro de outro ligeiramente mais largo.
Devido à interação das forças eletrostática, de van der Walls e de capilaridade, o nanotubo menor irá "flutuar" no interior do nanotubo maior, podendo ter sua posição alterada pela aplicação de uma tensão elétrica.
Esse mecanismo de ação telescópica poderá conectar ou desconectar o nanotubo interno a um eletrodo localizado em sua base, criando os estados equivalentes aos 0s e 1s necessários para o armazenamento binário de informações.

Memória rápida e não-volátil
Além de ser rápido e consumir uma quantidade de energia muito menor do que a necessária para o funcionamento das memórias atuais, a célula de memória de nanotubos de carbono não perderá os dados quando a energia for desligada, ou seja, ela criará permitirá a criação de memórias não-voláteis. Na falta de energia, a força de van der Walls mantém o nanotubo interior na sua posição, seja em contato, seja à distância do eletrodo.
"A indústria eletrônica está procurando por um substituto para as tecnologias à base de silício para armazenamento de dados e para as memórias de computadores. As tecnologias atuais, como os discos rígidos magnéticos, não podem ser utilizados com confiabilidade em escalas submicrométricas e logo atingirão suas limitações físicas fundamentais," comenta a Dra. Elena Bichoutskaia, coordenadora do estudo.
Agora que demonstraram teoricamente a viabilidade da células de memória de nanotubos de carbono, os pesquisadores vão tentar construir os primeiros protótipos para avaliação prática de seu funcionamento.

Valquíria Henrique - Bacharel em Sistemas de Informação


Bibliografia:

Theoretical study of the structures ... encapsulated in single walled carbon nanotubes
Elena Bichoutskaia, Nicholas C. PyperJournal of Chemical PhysicsVol.: 129, 154701 (2008)DOI: 10.1063/1.2987703

Redação do Site Inovação Tecnológica01/12/2008
[Imagem: Bichoutskaia Group]

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Anatel fixa em R$ 4,00 o valor da portabilidade



Sabe aquela vontade de mudar de prestadora só porque ela tem uma promoção melhor que a sua? Mas logo vem o desânimo, porque você terá que comprar um novo chip, e decorar um novo número, e mais, você lembra que seu número é muito antigo e não quer perdê-lo. O que fazer?
Muito fácil basta solicitar o serviço de Portabilidade Numérica. Mas o que é isso?
Vejamos:
A Anatel define Portabilidade como facilidade de rede que possibilita ao assinante de serviço de telecomunicações manterem o código de acesso a ele designado, independentemente da prestadora de serviço de telecomunicações ou da área de prestação do serviço.
Traduzindo:
É a possibilidade que o usuário tem de poder trocar de Operadora e ainda assim continuar com o mesmo número. Ex.: você é um cliente Claro, quer mudar para a Oi e deseja continuar com o mesmo número da Claro. Com o serviço de Portabilidade você será um cliente Oi com o número antigo da Claro.

Tal façanha foi desenvolvida com o auxílio da tecnologia da informação, ou seja, a mesma técnica do ramo da informática, agora, mais uma vez diretamente ligado à comunicação, facilitando a vida das pessoas e concedendo seus direitos de consumidores modernos.
Existem três tipos de portabilidade numérica, são elas:

1. Portabilidade entre Prestadoras de Serviço Local ou Móvel, quando os clientes têm o direito de manter o número telefônico ao trocar de provedor de serviço local, móvel ou fixo;
2. Portabilidade Geográfica, quando os clientes têm o direito de manter o número telefônico, como no caso de mudança de endereço;
3. Portabilidade de Serviço, quando os clientes têm o direito de manter o número telefônico, inclusive na troca de serviços (Ex. celular para fixo).

Aqui no Brasil a Portabilidade do tipo 1 (Portabilidade de Provedor de Serviço Local ou Móvel) tornou-se obrigatória e a portabilidade dos números não geográficos, que são aqueles que não permitem identificar o local do número como, por exemplo, os números de serviços de utilidade pública e o serviço 0800. Para solicitar a Portabilidade o usuário deve entrar em contato com a empresa para a qual quer se transferir para saber se o serviço já está disponível, se estiver ela lhe passará as devidas informações e procedimento a serem tomados.
Ao solicitar a mudança de operadora o usuário pagará uma taxa de no máximo R$ 4,00, valor esse que foi fixado pela Anatel.

Aparentemente os usuários são os maiores beneficiados com a portabilidade, já que, para as operadoras, nem sempre o aumento de custos decorrente da implementação é compensado com a receita advinda da aquisição de novos clientes. Entretanto o cliente deve estar bem informado antes de fazer a troca, os custos variam de acordo com a prestadora, e, depois da mudança, você perderá todo o vínculo que existia com a prestadora anterior, planos, promoções, ou qualquer outro tipo de serviço será com sua nova operadora.
A portabilidade já é realidade aqui no Brasil e é só uma questão de tempo para chegar a Pernambuco, segundo a Claro, Oi, TIM, e a Vivo, a portabilidade chegará a Pernambuco a partir de fevereiro de 2009. E a Anatel reforça que até março de 2009 todo Brasil estará coberto pela Portabilidade Numérica.
A Claro criou um sistema para identificar quando o cliente está ligando para um número claro, o ideal é que todas as operadoras acompanhem o mesmo raciocínio. Agora é só aguardar.
Valquíria Henrique
Bacharel em Sistemas de Informação

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pendrive: agora vem com filme!

Não faz muito tempo que se dependia de um disquete ou CD para transmitir dados de um computador para outro. O processo de fazer cópias para os CD ou copiar para os disquetes, além de tomar um pouco de tempo era também um tanto cansativo.
Mas graças às inovações tecnológicas, criou-se a Memória USB Flash Drive, que é uma ligação USB tipo A, permitindo a sua conexão a uma porta USB de um computador. Também chamada de Pen Drive USB, dispositivo portátil de entrada e saída de dados, no qual podemos gravar arquivos de música, texto, vídeo entre outros.
Pois é, o Pen Drive hoje se tornou um objeto indispensável e muito querido por quem precisa transportar grande quantidade de dados.

E agora além de:
  • ter capacidade de 32 Mg a 10 Gb;
  • não acumular sujeira;
  • ser a prova de choque;
  • ser leve;
  • ter velocidade de transmissão real de 100 Mbits/s;
  • e se bem conservado durar em média até 10 anos.

Temos também pendrives personalizados, que pode ser um simples isqueiro, uma caneta, uma bola, uma fatia de tora, sem falar nos pendrives personalizados por empresa que o aderiram agora como brinde para cliente, onde o pendrive é um brinde com a logomarca da empresa, enfim inúmeros modelos já foram lançados.

Ter seu pendrive personalizado é interessante, mas, que tal assistir aquele filme excelente no computador, mas sem ser em DVD, e sem amarrotar seu computador com tantos Gb? Muito bom. E como seria? Simples. A moda agora é comprar filme em pendrive.
Isso mesmo! Algumas empresas com o objetivo de cativar o consumidor decidiu lançar pendrive com filmes. Já foram lançados o Caça fantasma e
Ghost Buster de 1984, dentre tantos outros.
O mercado cinematográfico está testando a idéia. Se vai dar certo é algo que ainda não se sabe, mas uma coisa é certa, não será preciso se preocupar com a pirataria, pelo menos por enquanto não é possivel reproduzir cópias do filme em pendrive, porque ele é protegido e para ser assitido é necessária a presença do pendrive no computador. Além do mais, não existe o risco de arranhar o filme. Vamos ver se a moda pega.



Valquíria Henrique - Bacharel em Sistemas de Informação